terça-feira, 8 de abril de 2014

Aesa prevê aumento das chuvas no Sertão nos próximos dois meses

Prognósticos para o Sertão e Alto Sertão do Estado apontam para a ocorrência de chuvas isoladas e distribuídas de forma desigual.

De acordo com os meteorologistas da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), os maiores índices pluviométricos dessas regiões são anotados em março e abril. Além disso, os modelos meteorológicos analisados pelos servidores indicam pluviosidade dentro da média histórica.
Segundo a meteorologista da Aesa, Carmem Becker, apesar dos índices pluviométricos ficarem dentro da normalidade neste período, as chuvas devem ocorrer de forma irregular. "Os prognósticos para o Sertão e Alto Sertão do Estado apontam para a ocorrência de chuvas isoladas e distribuídas de forma desigual. Então, é natural que sejam registradas ocorrências mais fortes em uma cidade e apenas uma garoa nos municípios vizinhos", explicou.


A previsão já havia sido anunciada pela Aesa, em dezembro do ano passado, durante a II Reunião Climática organizada pelo Governo do Estado. O evento contou com especialistas em clima e tempo de todo o Nordeste. "Já tínhamos relatado que, gradativamente, as condições climáticas iriam se tornar favoráveis. Reafirmamos esta análise meteorológica no último encontro realizado nos dias 20 e 21 de fevereiro, no Rio Grande do Norte", lembrou o meteorologista Alexandre Magno.

Em fevereiro, o setor de Monitoramento e Hidrometria da Aesa registrou chuvas significativas em várias cidades. Entre os municípios com maiores índices pluviométricos acumulados ao longo do mês passado estão: Mato Grosso (247 mm); São João do Rio do Peixe (229 mm), Antenor Navarro (229 mm), Bom Jesus (219 mm), Mari (209 mm) e Jericó (200 mm), Salgado de São Félix (192 mm) e Nova Floresta, (178 mm).
Diante dos números e da previsão, o presidente da Aesa, João Vicente Machado, disse estar esperançoso em relação à recarga dos principais mananciais paraibanos. "Acreditamos que este período chuvoso vai ser bem melhor do que os dos anos de 2012 e 2013, quando tivemos chuvas abaixo da média. É possível que não possamos recompor toda a carga dos reservatórios, mas pelo menos parte significativa destes volumes", comentou.


Fonte:Aesa/PB.WSCOM

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