sexta-feira, 18 de abril de 2014

“Semana Santa” – Sexta Feira da Paixão

OFÍCIO DA AGONIA

Fiéis católicos (em sua grande maioria, mulheres) de Piancó, se reuniram ao meio dia de hoje, hora da agonia de Cristo, na Igreja Nossa Senhora do Rosário, para celebrar a “Bem Aventurada Morte do Senhor; na ocasião todos trajavam vestes pretas lembrando o sofrimento e a morte na Cruz do Filho de Deus; orações, louvores, cânticos de lamentos foram entoados pelo Padre Francisco das Chagas acompanhado pelos presentes aparentemente emocionados. Às 16h com saída da Matriz de Santo Antonio, percorrerá as principais ruas da cidade a PROCISSÃO levando a imagem do Senhor Morto.


Ofício de Leituras

Recordação da Paixão e Crucificação – Leitura: Lc 23, 33-44.
“Quando chegaram ao lugar chamado Calvário (lugar do Crânio) crucificaram Jesus e os dois ladrões, um à direita e outro à esquerda… Era meio dia e as trevas cobriram toda a região até às três da tarde.”
GRANDE SILÊNCIO
SALMO 22 (21)

Refrão. Meu Deus! Oh! Meu Deus, porque me abandonaste?
1. Meu Deus, ó meu Deus porque me abandonaste? / Não acha este traste paz em seu lamento. /De dia não agüento de tanto chorar. / De noite, a gritar e sem ter alento. (Refrão)
2. E tu que estás em teu trono assentado. Os pais, no passado, em Ti confiavam. / Quando eles chamavam, eram libertados. / Assim confiados, não se envergonhavam. (Refrão)
3. Quanto a mim, sou um verme, um ente sem graça. / Motivo nas praças de riso e galhofa. / E dizem com mofa: Que Deus o liberte. / E o desperte, se dele ainda gosta. (Refrão)
4. Por Ti fui formado no ventre materno. / E co´amor tão terno, eu fui aleitado. / A Ti consagrado, bem pequenininho. / E hoje, sozinho e tão angustiado. (Refrão)
5. Me sinto cercado de touros ferozes. / Me atacam atrozes, parecem leões. / Já se decompõe minh’alma partida. / Qual cera vertida é o meu coração. (Refrão)
6. Já sinto na goela o gosto da morte. / Jogado à sorte de cães tão malvados. / Em bandos irados, que eu perdi a fala. / Minha boca se cala, ninguém do meu lado. (Refrão)
7. Furaram minhas mãos, cravaram meus pés. / Meus ossos, de vez, eu posso contar. / Pessoas a olhar, mexendo as cabeças. / Minhas vestem sorteiam e põem a zombar. (Refrão)
8. Porém, meu Senhor, não fiques de fora. / Me livra da hora, da facada certa. / Dos dentes da fera, do lobo feroz. / Da ira do algoz, minha vida liberta. (Refrão)
9. Vou anunciar Teu nome aos irmãos. / E na reunião de Ti vou falar. / Quem com Deus está, entoe o estribilho. / Jacó e seus filhos num eterno cantar. (Refrão)
10. Deus não desprezou o pobre coitado. / Ficou do seu lado e ouviu seu clamor. / Em Ti meu louvor, em frente do povo. / Renovo, de novo, meus votos de amor. (Refrão)
11. Os pobres famintos verão a fartura. / Numa terra futura a Deus louvarão. / E os povos, então, de terras distantes. / Alegres, confiantes pra Ti voltarão. (Refrão)

12. És Rei e Senhor de todas as gentes. / Da terra os potentes Te adorarão. / A Ti servirão os meus descendentes. / Que és justo, contentes, aos filhos dirão. (Refrão)
13. A Deus demos glória, ao Pai Criador. / E ao libertador, seu Filho Jesus! / Ao Santo Espírito glorifiquemos. / Na fé celebremos a glória da cruz. (Refrão)

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