As denúncias contra a Cruz Vermelha, órgão gestor do Hospital de
Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, de João Pessoa, não param de
acontecer. Desta vez, uma reportagem do portal O Globo, um dos mais
conceituados do país, destacou a falta de medicamentos de uso diário e, além
disso, indícios de irregularidades na aquisição de remédios, que seriam
destinados aos pacientes da casa de saúde.
Segundo a matéria, o
Denasus, órgão de controle do Sistema Único de Saúde (SUS), suspeita de
irregularidades na compra de medicamentos para o hospital. No período de agosto
de 2011 a janeiro de 2012, a Cruz Vermelha contratou a empresa UniHealth para
ficar responsável pela aquisição dos mesmos. Foram destinados quase R$ 3
milhões para a compra de remédios, estoque esse que acabou em março de 2012.
A reportagem destacou
que, de acordo com o Denasus “a Cruz Vermelha destinou, para aquisição de
medicamentos, R$ 2.787.258,69”, 4,3% do montante repassado pela secretaria de
Saúde do Estado. “Ressalte-se que esse valor (os 4,3%) não foi suficiente para
aquisição de medicamentos que suprisse a demanda do hospital de julho/2011 a
março/2012”, completa a auditoria.
A
matéria de O Globo também lembrou que o contrato entre Governo do Estado e Cruz
Vermelha é processo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) de 2011, sobre
contas do governo.
Fonte:
www.cassio45.com.br
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