O senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato da Coligação “A
Vontade do Povo”, cumpriu agenda neste sábado (6) em quatro cidades do Sertão
paraibano. Em todas elas, multidões aguardaram a palavra de Cássio e dos
companheiros de chapa
A
jornada começou a na cidade de Coremas, passando por Cajazeirinhas, São
Bentinho e Condado.
Em
todas elas, Cássio ouviu queixas dos prefeitos, de lideranças políticas e da
população com relação ao tratamento dispensado pelo governo do Estado aos
municípios, cujos gestores não apóiam a candidatura do atual governador do
Estado.
Em
Coremas, o prefeito Antônio Lopes denunciou que o governador esteve na cidade,
assinou uma ordem de serviço, mas desconfiou que ele não apoiaria sua
candidatura à reeleição. A ordem de serviços nunca saiu do papel e a cidade
ficou sem uma obra de esgotamento sanitário.
“O
que aconteceu em Coremas não foi um ato de vingança ao prefeito, mas um gesto
de desrespeito a população do município. Isso não um ato digno de um
governante. A população não pode pagar pelas posições políticas do prefeito”,
disse Antônio ao discursar durante o comício de Cássio fez no início da noite
na cidade.
Acompanhado
do candidato a senador Wilson Santiago, o senador Cássio continuou a ouvir
relatos de pessoas que foram perseguidas pelo governo pelo fato de
serem amigas de deputados que não fazem parte da base aliada do governo na
Assembleia Legislativa.
Já
na cidade de Cajazeirinhas, o prefeito Cristovam Amaro denunciou que o governo
o perseguiu pelo fato dele não apoiar a sua reeleição. “Por isso aderimos à
candidatura de Cássio. Por reconhecer que ele não fará um governo como o atual
vem fazendo”, afirmou o prefeito Cristovam.
Na
cidade de São Bentinho, a prefeita Giovânia Olímpio disse que passou a apoiar a
candidatura de Cássio depois que o governador da Paraíba prometeu fazer uma
parceria com a Prefeitura, pediu a documentação e a tal parceria nunca saiu do
papel.
“Nós
fizemos um projeto para ter o Samu em São Bentinho. Juntamos toda a
documentação, preparamos tudo como pede o Ministério da Saúde, mandamos a
documentação para João Pessoa e o governo negou a fazer uma contrapartida de 20
por cento e não cumpriu o que prometeu. O governo negou a doar R$ 2 mil por mês
a São Bentinho”, denunciou ela.
No
município de Condado foi a mesma coisa. O prefeito Caio Paixão vem sendo
perseguido por não apoiar o governador. “Um único convênio não foi
firmado em Condado, não por insistência do prefeito e da população, mas por
perseguição do governador”, garante Cão Paixão.
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